Canalblog
Editer l'article Suivre ce blog Administration + Créer mon blog
Publicité
Cabindanoticias
Cabindanoticias
  • Le peuple Cabindais vaincra car sa cause est juste. Nous menons un combat pour la souveraineté et l'intégrité de notre pays, le Cabinda. Ce combat n'est pas négociable, www.cabinda.skyblog.com
  • Accueil du blog
  • Créer un blog avec CanalBlog
Publicité
Archives
1 janvier 2008

MENSAGEM DO FIM DE ANO DO PRESIDENTE DA FRENTE DE LIBERTAÇÃO DO ESTADO DE CABINDA

MENSAGEM DO FIM DE ANO DO PRESIDENTE DA FRENTE DE LIBERTAÇÃO DO ESTADO DE CABINDA

MENSAGEM DO FIM DE ANO DO PRESIDENTE DA FRENTE DE LIBERTAÇÃO DO ESTADO DE CABINDA

AO POVO DE CABINDA
E DA DIÁSPORA.

Caros compatriotas,
Gostaria de aproveitar este momento da passagem de mais um ano que como tantos outros vividos desde 1974 até hoje constitui um verdadeiro pesadelo para o nosso povo sufocado pela barbárie do Governo de Angola, que não poupa crianças, mulheres e velhos com a sua política de “terra queimada” praticada em toda extensão do território de Cabinda, com maior incidência no norte e centro do território.
É sem dúvida um preço altíssimo que tem sido pago pelo nosso povo para a sua liberdade e independência que de forma nenhuma abdicaremos para contento de um grupúsculo de irresponsáveis pouco esclarecidos e que pretende oportunisticamente satisfazer as suas carências materiais traindo os ideais da luta do nosso povo.
Somos um Povo e uma Nação com um território geograficamente separado de Angola pela natureza, ligado a Portugal desde 1885 na base do Tratado de Simulambuco reconhecido válido pela Conferência de Berlim e por conseguinte pelo Direito Internacional Público.
Dos pontos de vista jurídico, histórico, etno-linguístico e sócio-cultural Cabinda não encontra similitudes dentro do mosaico angolano. Apenas a irresponsabilidade e o desrespeito por parte de Portugal ao Tratado de Simulambuco que de resto nunca foi renunciado pelas partes, e que continua válido à luz do Direito Internacional mergulhou o povo Cabinda neste empecilho.
A sustentação destes princípios básicos concede aos Cabindas a necessária força aglutinadora para a luta pela independência, consubstanciado pelo desprezo, humilhação e extermínio étnico declarado de que é vítima da parte do Governo de Angola.
Neste contexto, assiste-se aos Cabindas o direito e dever de lutar pela sua liberdade e denunciar, internacionalmente, o incumprimento por parte do Governo Português do Tratado de Simulambuco, e levar o caso à ONU para discussão e resolução com o concurso da União Europeia e da União Africana.
Caros compatriotas,
Para todos os efeitos e à luz do Direito Internacional, os Cabindenses continuam a crer que Cabinda é um protectorado de Portugal, pese embora as pressões em contrário na sequência de interesses mercantilistas.
Por isso, concluímos que o problema de Cabinda, não obstante a nossa disposição de buscar uma solução política transparente para o seu equacionamento, sempre rejeitada pelo Governo de Angola, não é apenas político e militar, mas também uma questão jurídica que deve ser tratada pela jurisprudência internacional.
Caros compatriotas,
O nosso engajamento na luta de libertação nacional é um dever Patriótico que interpela todo Cabindense independentemente da sua localização geográfica. Por este facto, exorto ao povo de Cabinda que não espere por resultados sobrenaturais, fazendo o que é anormal, como ser observador do evoluir dos acontecimentos.
É preciso que o povo de Cabinda, sobretudo a juventude, opte por uma atitude de “tudo ou nada” e não seja complacente com a brutalidade do Governo de Angola, e com os actos dos traidores que desavergonhadamente circulam às expensas do Governo de Angola como turistas da desgraça para minar a revolução cabindense.
Somente uma tal atitude inspirada por uma revolta interna é decisiva e susceptível de catalisar as mudanças a favor da nossa causa que na verdade tem estado a atrair mais simpatias internacionalmente e reencontrou os carris para o sucesso.
Caros compatriotas,
Numa altura que os angolanos e o mundo festejam a passagem de ano, o nosso povo tem estado a ser fustigado com bombardeamentos das forças angolanas de ocupação e sujeitado às piores vicissitudes jamais tolerado em outras paragens deste mundo pela comunidade internacional.
Por isso, peço ao povo de Cabinda que utilize este momento para reflectir sobre o calvário do nosso povo e que cada um tome uma atitude.
Sugiro meditar no livro de Mateus, 10:28 “E, não temais os que matam o corpo e não podem matar a alma: temei, antes, aquele que pode fazer perecer no inferno a alma e o corpo”; e Mateus, 10:31 “Não temais, pois: mais valeis vós do que muitos passarinhos”.
Inclino-me, em nome dos dirigentes e simpatizantes da FLEC e do Governo Provisório de Cabinda, perante os mártires da revolução cabindense e dos nossos valorosos combatentes, os heróis vivos, que mantêm acesa a chama da liberdade, dizendo que a Pátria nunca lhes esquecerá e lanço um vibrante apelo a todo o povo de Cabinda que tenha em atenção os que se batem pela causa comum sem poupar as suas próprias vidas para a dignificação do nosso povo.
Certamente, Deus não é cego nem surdo e não tardará em responder aos nossos clamores.
Que 2008 seja um ano cheio de sucessos para a causa Cabindense rumo a recuperação da nossa soberania usurpada por Angola.

PÁTRIA OU MORTE, VENCEREMOS!

Feito ao 30 de Dezembro de 2007

Subscrevo-me



Henriques Tiago Nzita
Presidente da Frente de Libertação do Estado de Cabinda
Chefe do Governo Provisório de Cabinda
Chefe Supremo das Forças Armadas Cabindesas Unificadas

Publicité
Publicité
Commentaires
Publicité